terça-feira, 12 de julho de 2016

Roll20 - Despertar do Devorador - 25 Sessão

O26/06/16

Participantes: Belgorn, Damian, Lucian, Menosh, Mirumoto, Ravell, Thandrar, Velldrin, Yolau. 
NPCs: Abdul, Bjorn, Crysta, Malik, Natasha, Norfolk, Vedark

     Motivados pelos sonhos de Lucian e Yolau, e por tentar libertar Crysta e os outros, os membros do grupo atravessaram de barco para o reino da Luz Eterna com a ajuda de Rindelv o barqueiro. 




     Após obter informações com os habitantes locais, o grupo encontra por coincidência com Kuí um antigo conhecido de Menosh e outros companheiros do grupo, ele revela que nunca soube, mas reverenciava sem saber a Ktonor e que ele era também um Deus dos Kobolds, após algumas horas de caminhada com Kuí mostrando o caminho, finalmente chegam ao templo de Ktonor.




Após as reverências padrões ao Deus, Ktonor esclarece a Lucian e Yolau que o sonho que eles tiveram realmente foi um chamado por parte dele ao seus discípulos, e informa que agora mais do que nunca precisará da ajuda deles para proteger o mundo de Ereth, pregar a glória de sua divindade e proteger os escolhidos, aqueles que aceitarem de boa vontade a luz.




     Ktonor envolve Lucian com uma bola de chamas luminosa e branca, queimando-o, ele grita assustado, mas não sente dor. Lucian se desfaz em cinzas no chão, e das cinzas ele renasce em uma nova forma.




     Ktonor se dirige a Lucian, e informa que ele precisará de um auxiliar. E também com uma bola de chamas menor e com menos brilho, dá poder a Yolau, que tem agora os olhos brilhando e a pele levemente dourada. Os dois agradecem ao seu Deus, e Ktonor mais uma vez os pede pra salvar o mundo Ereth. Lucian também recebe uma runa gravada no dorso de sua mão para ajudá-lo a voltar pra casa (mundo de Ereth). O grupo recebeu de Ktonor duas runas mágicas para ocultar o artefato de possíveis perseguidores.
     Ktonor também revela que Crysta e os outros foram presos por má interpretação da tendência do artefato. O artefato se chama Crânio de Ydersius, que é uma divindade (sem consciência), e que por isso é neutra sendo boa e má, ordeira e caótica simultaneamente. E que simples magias de revelação de tendência libertariam Crysta e os outros companheiros.



     Ktonor sugere que o crânio não deve ficar em Mount Celestia (Fogo Dourado), e que em Ereth, mais precisamente em Koboldia terá alguma utilidade pra ele. E que poderia até restaurá-lo, e que a derrota do Crânio que iniciou tudo. Ktonor explica detalhamente aos heróis:
     A raça dos humanos ainda não era civilizada. Os humanos eram vassalos do glorioso Império Sarrukh do mundo de Thoril, durante a mortalidade de Iderzius, Ktonor e Falazure, os três guiaram seus povos através dos planos, até ingenuamente atacarem os Khasta devido a esse povo ser aparentemente primitivo. Mas os Khasta tinham uma aliança com os Tanar'ris, e como consequência a raça Sarrukh foi perseguida em todos os planos e devastada. Alguns voltaram para Thoril, e os três, Ydersius, Ktonor e Falazure foram para Ereth. Mas os Khastas os perseguiram e na grande batalha que se seguiu, eles invocaram a criatura anciã Atropos para acabar com o mundo, e durante a batalha final Falazure os traiu, derrotando Kulturmak/Io/Ydersius e decapitando ele, sumindo com seu corpo. E assim assumiu o controle do império Serpent Folk, devido a essa guerra os Sarrukh  perderam grande parte do poder, se transformando nos serpents folk, e várias outras raças. Com a perda dos seus seguidores Ktonor teve que ampliar sua fé para outras raças como humanos e alguns elfos. Mas o grande problema foi Falazure ter derrotado Ydersius, pois ele seria o líder com capacidade de unir o povo Sarrukh.
     Questionado sobre a coroa de chifres, Ktonor não tinha muitos conhecimentos sobre esse artefato, mas confirmou a possibilidade das intenções da coroa sobre o crânio de transformar a entidade neutra em maligna. E revelou que Veldrin durante o uso da coroa teve muitos pensamentos malignos, emanando o mal, mas após não a possuir mais, não emana mais o mal.
     Explicando mais sobre o artefato, Ktonor diz que o Crânio é de uma divindade (Ydersius), divindade sem consciência, mas que continua emanando magia para seus seguidores. Alguém usando o artefato pode limitar o fornecimento de magias de um certo foco, e até vir a corrompe-lo para o mal.  Além disso tem poderes de aperfeiçoamento de criaturas serpente-formes.
     Após toda essa explicação Menosh fica muito interessado, e começa a ligar os eventos com a missão do grupo e seu objetivo pessoal. Se dispõe a obter o artefato a qualquer custo, e levá-lo ao templo de Kulturmak  em Koboldia. Após alguns questionamentos, ele percebe que Ydersius  é uma divindade que faz parte de sua religião, e que para restaurá-lo devem encontrar o corpo e juntar com o crânio.
     O grupo então se conscientiza que suas vidas mais de uma vez, sofreram intervenções divinas de Io, Iderzius, Ktumak, Myrkul e Ktonor. Eles também percebem que Io, Ktonor, Myrkul e Aulasha parecem ser aliados. Mas não tem como saber até o momento se Falazure e Orcus são aliados, mas tem alguns objetivos em comum. 
Após tirar várias dúvidas do grupo principalmente de Yolau, Lucian, Thandrar, Mirumoto e Menosh, os membros se despediram de Ktonor, e ele mencionou que o povo de Ereth não merece o destino de cair nas garras de Atropus e um orbe é arremessado que é apanhado por Veldrim para voltarem facilmente para a cidade de Fogo Dourado. O grupo percebe que é a primeira divindade que fala abertamente de Atropos. Kuí pede permissão a seguir Menosh, que o aceita com boa vontade.
Retornando a cidade de Fogo Dourado com auxílio do orbe, e com as instruções de Ktonor, o grupo liberta Crysta e os outros com facilidade, com um pedido de desculpas o magistrado de Fogo Dourado, fornece para cada um do grupo 2 varinhas de Luz de Mitra, que tem o poder de emitir a luz verdadeira do sol, 30 metros de raio durante 30 dias. O grupo recupera o Crânio de Iderzius que fica de posse de Menosh. Após uma pequena conversa com Crysta, ela relembra que amuletos de possessão estão sendo fabricados em Ereth, possivelmente pelas Succubus Azaerlyss. Com pressa de retornar a Ereth e receio dos estragos que a crescente falange de mortos vivos pode estar causando naquele mundo, os aventureiros retornam pra lá o mais rápido possível, decidindo ir primeiro na cidade de Koboldia, dentro do templo de Kulturmak, utilizando a runa de Lucian. 



     Na cidade de Koboldia é revelado que o errante está ficando maior, e que os mortos estão revivendo com sede de sangue, mas que os mortos estão revivendo apenas durante durante a noite, quase que instantaneamente quando o errante está presente no céu. Menosh usando as runas dadas por Ktonor oculta a presença do artefato na vila, e usa sua influência para continuar ocultando a presença do artefato na vila de Koboldia. Após uma breve discussão de qual seria o próximo destino Home-Let ou Escobibar, e como deveriam ir por meios mágicos (teletransporte) ou meios físicos (andando), o grupo resolve restaurar suas energias descansando e no próximo dia ir a pé para Home-Let. Quem permaneceu algumas horas acordado durante a noite, conseguiu perceber que agora o errante (Atropus), está aproximadamente do tamanho da metade da Lua, e que a noite está mais fria. Com os conhecimentos históricos de Thandrar, ele revela que Atropus reaparece de forma cíclica ao mundo de Ereth com intensidades diferentes, e que seu tamanho é proporcional a sua força e sua duração no mundo de Ereth. O grupo se preocupa o quão grande ele pode e vai ficar. O grupo segue em caminho a Home-Let e após contornar o Pantano Morto, conseguem avistar a Tumba, o que causa espanto nos componentes. 



     Após chegar na vila de Home-Let o grupo percebe o crescimento da vila com casas simples e da melhorias do templo de Ktonor. E descobrem que houve um êxodo de alguns moradores de Escobibar, que foram expulsos devido ao edital da perfeição ampliado, em que os fiéis de Ktonor e Yolasha foram perseguidos pelos seguidores de São Cuthbert. Damian descobre que os mortos pela peste estavam sendo trancados nos esgotos, e os doentes sendo tratados nas casas de cura de Escobibar.

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