domingo, 31 de dezembro de 2017

Roll20 - Despertar do Devorador - 56º Sessão

07/01/18

O grupo após dividir o restante dos itens de Damien e fazer alguns preparativos para viagem, decidem-se teleportar para Escobibar, pela proximidade de Kritus que se localiza a sudeste do pântano morto, onde tiveram a informação em que o artefato “Red Skull of Chast” possa estar.
Em Escobibar chegaram na torre de Thandrar e foi verificado grande movimentação de estudantes de magia, mercenários contratados, e construção de constructos de baixo valor e golens para defesa da torre. Sem perder muito tempo o grupo segue determinado para Kritus em busca do artefato. Na saída da cidade após passar pelas muralhas encontraram uma comitiva de clérigos carregando um caixão, no caso era um dos sacerdotes do alto comando dos templos de Myrkul falecido de causas naturais.
Após o grupo viajar por aproximadamente oito horas chegaram em território lamacento, fizeram uma parada para levantar acampamento e descansar. No início da tarde do próximo dia conseguiram visualizar o pântano rodeado por colinas ao longe. Ao fazer um voo de reconhecimento, Menosh, conseguiu visualizar que a cadeia de montanhas começa ao Leste e depois segue ao Norte, penetrando várias vezes no pântano, fazendo um desenho semelhante a um “S”. O grupo decidiu seguir indo pelo pântano, e perceberam que há um misto de vegetação viva e morta em vários locais, como se a natureza estivesse tentando combater a “morte”. Após mais um tempo de caminhada foi percebido por alguns membros do grupo que algumas plantas estavam movendo-se de lugar e começaram a se precaver.
O grupo se recordou da situação em que os batedores de Koboldia reportaram criaturas semelhantes a Menosh. Thandrar reconheceu as criaturas como Leishs que são espíritos da natureza encarnados em forma de planta, as criaturas em questão seriam “flytraps”. Após perceberem que o grupo estava cercado por essas criaturas, Veldrin com sua natureza assassina, é mais ímpeto que o grupo, e atacou uma das criaturas com sua adaga furtiva. A criatura foi ferida, mas não foi morta, causou uma reação praticamente instantânea nas outras: Elas se moveram em direção a uma das criaturas que estava ao norte do grupo, e se aglomeraram umas nas outras até formar uma criatura de escalas imensas, de aproximadamente 30 metros.
O grupo temeu entrar em combate com a ou “as” criaturas, em que seria um combate desnecessário e ou a um possível aliado. Foi escolhido uma persuasão diplomática, mas a criatura queria “olho-por-olho” e estava com sede de sangue por Veldrin que feriu uma delas. Após algumas rodadas diplomáticas, Li Shiang conseguiu curar a criatura e acalmou-se os ânimos, para alívio do grupo.
As criaturas se separaram de modo pacífico, e Menosh relatou o caso em que alguns dos batedores de Koboldia foram mortos. Questionando se foram eles que mataram os kobolds, as criaturas Leish se declararam inocentes, e acusaram que possivelmente foi um ato de Morsion. Os Leishs explicaram que Morsion é o Siabrei que domina o centro do pântano morto, e que um Siabrei é um druida morto vivo, e simboliza a natureza corrompida para o mal. Ao questionar se esse druida se localizava em Kritus, as criaturas corrigiram Menosh e informaram que Kritus é a sua moradia. O grupo respondeu que esse era o seu destino, e os Leishs responderam que eles nunca conseguiriam encontrar Kritus sem ajuda, pois está protegido dos olhos externos por ser uma terra “encantada”. Ao fazerem perguntas mais profundas e complicadas, as criaturas relataram que não sabiam responder e que talvez seu mestre Ghorus, pudesse responder, simultaneamente se aproximou uma mulher planta chamada Samcha, a terceira “ranger” (o áudio picou e não deu para entender se era ranger ou outra palavra) de Kritus. Samcha reconheceu Menosh como o guia espiritual de Koboldia, após trocarem saudações e algumas informações e compartilharem a mesma luta contra os mortos-vivos e os seguidores de Orcus. Samcha propôs levar o grupo ao seu mestre Ghorus para ajudá-los a obter informações sobre Chast.
O grupo decidiu-se por seguir Samcha por meio do pântano até chegar num paredão de pedra escondido nas colinas, semelhante a uma muralha. Ao se adentrarem ao que mais parece um antigo templo em ruínas misturado com a vegetação local, revelou-se ser um real e verdadeiro paraíso, em contraste com os horrores vistos anteriormente no pântano como a natureza lutando para sobreviver contra a morte e podridão. Foi observado também uma imensa estátua de uma mulher ciclópica, alta população de Leishs e vários indivíduos de raças diferentes com aparências magrelas a esqueléticas, que revelaram-se estar em transformação para se transformarem em plantas. Menosh conversou com um dos kobolds nessa situação que informou estar assustado com o crescimento e vinda do cometa Atropos e fez com que ele e vários outros agilizassem o processo de transformação.
Após mais alguns minutos de caminhada, o grupo passou pela vila central em que foi notado várias plantações parecidas com sarcófagos, logicamente para uso das transformações. O grupo chegou na “Árvore” central, tida pela população do vale de Kritus como uma entidade, ao redor dela posicionadas simetricamente, foi notado várias plantas “sarcófagos” individualmente cuidadas por um Leish ou um Ghoran sendo preparadas para a transformação, ali claramente era um local de extrema devoção e ritualística. E finalmente o grupo se encontrou com Ghorus, que se apresentou como o Lich de musgo.
Ghorus apreensivo por Samcha ter trazido forasteiros e desconhecidos a um local sagrado, reprimiu Samcha por sua atitude ao menos que tivessem motivos importantes, o que foi provado nas conversas e ações seguintes. O grupo revelou seu propósito no pântano a Ghorus, que informou que ouviu falar de Chast que viveu há mais de 500 anos na região, mas nunca ouviu falar do artefato em questão. Explicou que no passado, após a destruição da região causada pela batalha entre os elfos contra os mortos-vivos. A região onde o pântano se localiza foi palco de experimentos de vários conjuradores, inclusive o próprio Ghorus. Chateado com o que os elfos, humanos e outras raças animais estavam perpetuando, decidiu criar uma nova raça com a ajuda de um dos filhos de Kumar, Cypressspur o sábio. Cypressspur com suas habilidades ajudou Ghorus a se transformar e alguns outros, na nova raça chamada de Ghoran. E os ensinou a trazer os espíritos da natureza em forma de planta os Leishs. E relata que por não poderem se reproduzir precisam de outras raças, para os transformarem em novos Ghorans. Revelou que são poucos, mas são devotados. Voltando ao assunto sobre o pântano, Ghorus revelou que alguns dos conjuradores foram destruídos, outros corrompidos. Um antigo conjurador da mesma ordem de Ghorus, Morsion foi corrompido para o lado maligno.
Chast apesar de ser um conjurador de magias arcanas, tinha alguns poderes divinos e quis imprudentemente sem a ajuda de Ghorus, impedir sozinho Morsion em seus atos e lá ele supostamente morreu. Ghorus acredita que se há alguma relíquia ou artefato, essa deve estar nas terras que Morsion controla, terras com o seu mesmo homônimo.
Ghorus também revelou que havia tempos que não tinha notícias ou relatos de Acererak, ao questionar sobre o passado dele. Informou que ele é do tempo de seus antepassados e que sabe apenas o que foi contado a ele. Acererak utilizou-se de um item em Zaurus, um obelisco negro de ônix e annhatz, para transformar grande parte da população em mortos-vivos. Esse obelisco consequentemente também amplificava os poderes de Atropos. Qualquer um que entrasse em Zaurus ou na cidade em que o obelisco estava morria.
O grupo compartilhou um pouco das informações que tinha com Ghorus, e informou que os seguidores de Orcus estavam transportando grandes quantidades desses materiais para Shar Barakhul e os cemitérios dos dragões, e cogitam uma possível restauração desses obeliscos. O grupo questionou a situação de Morsion no pântano morto, e Ghorus revelou que Morsion possui uma caçada selvagem corrupta trabalhando para ele. Caçada selvagem seria um bando de fadas que caçam seus alvos. Ele acredita que Morsion se localiza no centro do pântano, num antigo duplo círculo de pedras formando um arco de aproximadamente 50 metros de diâmetro, sagrado para Ghorus e seu povo. Ghorus deu ênfase na caçada selvagem, e disse que conforme as lendas antigas, a caçada só termina quando o monarca da caçada for destruído e cogitou que Morsion é o próprio monarca ou tem alguém trabalhando para ele.
Se Morsion for o real monarca da caçada como ele acredita ser, ele orientou o grupo que Morsion também é um Lich, lichs tem a capacidade de suportarem a sua destruição, no caso dos Siabrais, eles se refugiam (renascem) em rochas perto de sua cripta. Dessa forma para a verdadeira morte de um Siabrai é necessário destruir sua rocha de refúgio. Com o propósito de ajudar o grupo a identificá-la, informou que, a rocha demonstra sinais de corrupção e malignidade. Ghorus também acredita que o círculo de pedras é o local onde a rocha de Morsion se localiza. Caso o grupo consiga derrotar Morsion, prometeu uma gorda recompensa, eterna gratidão e aliança e informou que sua raça pode oferecer grandes quantidades de alimentos.
As terras ghorans são santificadas, principalmente em torno da árvore sagrada, e o mentor do povo goran é Cypressspur. A “Árvore” central tida como uma entidade foi encolhendo e se transformando aos poucos até se figurar em um homem verde de poderes semidivinos. O filho de Kumar então cumprimentou o grupo e revelou que sua mãe os mencionou a ele. Cypressspur consegue contato com sua mãe, que mesmo aprisionada consegue se manifestar em Ghoran. Ela solicitou que avisasse o grupo que o ritual na Fortaleza da Conclusão começará em breve e que algum dos aliados já foram destruídos como é o caso de Malarv, Abdul está resistindo bravamente. Até que em um certo momento todos se espantaram com a presença da própria imagem de Kumar.
Ela também cumprimentou o grupo. O grupo questionou sobre o tempo até o ritual, ela não conseguiu informar com precisão. Mas relatou que os servos deles, estão trazendo muitos equipamentos litúrgicos e arcanos, muitas pedras, e estão construindo e abrindo muitos portais. Quando questionada sobre os aliados de Acererak, informou que a Cidadela da Exaustão está vazia, e que seus aliados como as outras entidades foram removidas para a Fortaleza da Conclusão. O grupo questionou sobre as formas de entrar na fortaleza, sobreviver e se locomover dentro da fortaleza. Kumar relatou que seus sentidos estão limitados devido a estarem aprisionados em formas de estátua. Mas para se deslocar da cidadela para a fortaleza é necessária uma criatura "negra". É necessário um verme negro. Ela diz não saber mais informações. Mas que ele tem que estar vivo, e aparenta ter que ser domada e montada.
Informou também que a Cidadela e ou Fortaleza tem dominância de criaturas Invernais e zumbis Moilinianos. Os Moilinianos eram habitantes da cidadela da exaustão que morreram, e se transforam nessas criaturas, quando a Cidadela ainda estava em Ranais. Relata muitos Tanaris, mortos vivos e algum extra-planares. Ela disse para o grupo tomar cuidado e se preocupar com o tecelão das trevas. Um monge corrupto. Aliado de acererak, monge da entropia. Orientou os campeões a investir em defesa, contra o ambiente e o possível dreno de energia, frio, energia negativa e ar rarefeito.
Após alguns minutos de conversa e vários detalhes e informações importantes, Kumar informou a necessidade de ir embora pois suas manifestações a deixam muito debilitada e com pouca energia. Destacou a importância de o grupo salvar e libertar as entidades aprisionadas por Acererak, pois apenas as divindades originais sabem como derrotar Atropos. Em suas últimas palavras sua imagem desaparece da vista de todos, e fica um clima que apesar de seu todo esforço para passar o máximo de informações necessárias, ela ainda estava preocupada em poder ajudar mais.
Após a longa e importante conversa com a Deusa, Cipressspur ofereceu a transformar qualquer membro do grupo em Goran, mas ninguém aceitou. E quando questionado sobre a reversão da transformação ele deixou claro que a transformação é permanente. Ele se dispôs a ajudar o grupo fornecendo cura e alimentos.
Thandrar questionou sobre uma forma de como Lich não emitir energia negativa mais. Cibressspur relata que Chast estava realizando pesquisas sobre isso e estava prestes a realizar alguns testes antes de morrer.
O grupo decidiu seguir viagem a torre abandonada de Chast. O filho de Kumar despediu se do grupo, torcendo para destruírem Morsion e suas aberrações, a promessa de uma grande recompensa. No momento da despedida foram contemplados com um alimento inusitado e delicioso, e Ghorus informou que eram restos de ghorans. Também no momento da despedida o leish atacado pelo Veldrin, o solicitou alguns mosquitos pelo golpe de "adaga". Veldrin deu alguns frascos de sangue a criatura. E no final eles terminaram como “camaradas” em uma roda de taverna.
O grupo decidiu sair do vale e entrou novamente ao pântano pela direção oeste. Já era tarde e começou a anoitecer. O grupo durante o trajeto encontrou com alguns restos de mortos vivos. Após algumas horas de caminhada o grupo chegou no pântano, e de repente é tocado uma trombeta aterrorizante. O grupo continuou seguindo e escutou alguns barulhos e ruídos em volta dos companheiros. Após continuar seguindo por alguns minutos. Se depararam com um grupo que aparentou ser uma caçada mortal em que foram emboscados. Um combate árduo segue, cenas das próximas aventuras, com o desfecho do combate.

Nenhum comentário:

Postar um comentário